ePrivacy and GPDR Cookie Consent by Cookie Consent · Dra. Danielle Damo · Gastroenterologia · Endoscopia Digestiva · Patologias ·

PATOLOGIAS

Doença do Refluxo Gastroesofágico

O que é?

Corresponde ao retorno do conteúdo gástrico e/ou duodenal para o interior do esôfago, que ocorre quando há mau funcionamento da “válvula”(esfíncter) entre o esôfago e o estômago.

Como é feito o diagnóstico?

Queixas como azia, regurgitação são as mais comuns, mas também pode haver outros sintomas como dor no peito, tosse crônica, rouquidão, mau hálito.

A endoscopia digestiva alta avalia possíveis lesões esofágicas causadas pelo refluxo e condições associadas como a presença de hérnia hiatal.

Tratamento

Modificações alimentares e de estilo de vida, associado ao uso de medicações que reduzem a secreção ácida gástrica.

Tratamento cirúrgico pode ser indicado em alguns casos.

Úlcera Péptica

O que é?

Lesão que ocorre por um desequilíbrio entre os mecanismos protetores da mucosa gástrica/duodenal e agentes agressores. O aumento da produção de ácido gástrico, infecção pela bactéria Helicobacter pylori e uso de medicamentos antiinflamatórios são as principais causas.

Como é feito o diagnóstico?

O paciente com úlcera pode sentir dor na parte superior do abdome, queimação, náuseas e vômitos, emagrecimento, piora ou melhora dos sintomas com a alimentação. A ocorrência de vômitos escuros (tipo “borra de café”) ou fezes pretas e com odor fétido pode sugerir sangramento por úlcera péptica.

O diagnóstico é feito pela história clínica e confirmado através da endoscopia digestiva, que pode ser também usada para Tratamento de úlcera com sangramento.

Tratamento

Na grande maioria dos casos, o Tratamento é clínico, com orientações alimentares, medicações e antibióticos, quando indicados.

Doença Celíaca

O que é?

Doença auto imune desencadeada pela ingestão de glúten em indivíduos geneticamente predispostos.

Como é feito o diagnóstico?

Geralmente, manifesta-se com diarréia, dor e distensão abdominal, anemia, deficiências vitamínicas, emagrecimento. No entanto, existem pacientes celíacos que apresentam sintomas atípicos ou são assintomáticos.

O diagnóstico é estabelecido através da análise de biópsias duodenais obtidas por endoscopia e pela presença de auto-anticorpos específicos para doença Celíaca.

Tratamento

Dieta totalmente isenta de glúten, correção de deficiências nutricionais associadas e acompanhamento periódico com gastroenterologista, visto que essa é uma condição clínica que eleva o risco de alguns tipos de câncer gastrointestinal.

Intolerâncias Alimentares

Atualmente muito em destaque, algumas intolerâncias alimentares podem ser responsáveis por sintomas como gases, estufamento abdominal, cólica, aumento dos ruídos abdominais e diarréia recorrente.

A intolerância à lactose é uma delas. Bastante prevalente em nosso meio, ocorre por deficiência da produção da enzima necessária para digestão da lactose. O diagnóstico é estabelecido pela história clínica associado à avaliação laboratorial. O Tratamento baseia-se na dieta sem lactose e uso da enzima lactase junto das refeições que contenham lactose.

Existem pacientes que apresentam sintomas de intolerância ao glúten, mas não tem diagnóstico de doença Celíaca, o que chamamos de sensibilidade ao glúten não Celíaca. Na avaliação diagnóstica, encontramos exames normais, mas o paciente apresenta melhora significativa dos sintomas com a retirada do glúten da dieta.

Sindrome do Intestino Irritável (SII)

O que é?

Distúrbio funcional que manifesta-se por dor ou desconforto abdominal recorrentes, associados à diarréia, constipação, alterações na forma e consistência das fezes e que aliviam com a evacuação. Essa síndrome tem evolução crônica e pode ser exacerbada por estresse, ansiedade, depressão, gastroenterite prévia, cirurgias.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é essencialmente clínico, baseado nos sintomas informados pelo paciente, uma vez que os métodos de investigação disponíveis (exames laboratoriais, endoscopia/colonoscopia, exames radiológicos) são todos normais. A colonoscopia pode ser considerada para descartar doenças que tenham sintomas similares e, principalmente, para pacientes com sintomas de alarme (perda de peso, febre, despertar noturno pelos sintomas, presença de sangue nas fezes, história familiar de câncer intestinal).

Tratamento

Medicamentos para reduzir sintomas, algumas mudanças alimentares e com auxílio psicoterápico para aqueles com sintomas de ansiedade/depressão associados.

Doença Diverticular do Intestino Grosso (Cólon)

O que é?

Os divertículos são pequenas bolsas que se formam na parede do intestino, pela herniação da mucosa, em locais de maior fragilidade da parede intestinal.

Como é feito o diagnóstico?

Ocorre com maior freqüência em pessoas com mais de 50 anos. Pode ser diagnosticada por colonoscopia e exames radiológicos/de imagem.

Eventualmente, manifesta-se por complicações como sangramento intestinal e diverticulite aguda (dor no abdome inferior, podendo estar associada a febre, distensão abdominal e alteração no formato das fezes ou na frequência evacuatória).

Tratamento

Orientações dietéticas e medicamentos específicos nos casos de diverticulite aguda. Pode ser necessário Tratamento cirúrgico em casos individualizados.

Pólipos Intestinais

O que é?

Pólipo é uma lesão intestinal benigna na maioria dos casos. Entretanto, existem alguns pólipos que podem evoluir para câncer intestinal com o passar dos anos. Geralmente, encontramos pólipos em 25-30% das colonoscopias.

Como é feito o diagnóstico?

Costumam ser pequenos e não causar sintomas, sendo detectados apenas na colonoscopia para rastreamento/prevenção dos tumores intestinais. Também podem causar sintomas de obstrução intestinal (pólipos grandes), sangramento nas fezes.

Tratamento

Quando encontrados na colonoscopia, os pólipos já são removidos e enviados para análise. Daí a importância da realização da colonoscopia em caráter preventivo, porque podemos remover precocemente uma lesão precursora de câncer.

É muito importante seguir acompanhamento com o seu médico gastroenterologista, pois conforme o tamanho, a quantidade de pólipos e o tipo histológico, será indicada nova colonoscopia com menor intervalo de tempo.

Câncer Colorretal

Segundo dados do INCA, o câncer intestinal é o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil.

Em outubro de 2020, o United States Preventive Task Force publicou novas recomendações para o rastreamento do câncer colorretal, modificando a idade de início da avaliação para 45 anos. Essa publicação baseou-se na observação de uma tendência de aumento de novos casos de câncer em pacientes mais jovens.

Mesmo assintomáticos e sem história familiar, é importante consultar seu médico para iniciar exames preventivos, tais como a colonoscopia. O objetivo é detectar e remover lesões precursoras do câncer.

Pessoas com modificação no funcionamento intestinal (diarréia ou constipação de surgimento recente), presença de sangue nas fezes, emagrecimento, dor abdominal sem causa estabelecida, sensação de evacuação incompleta, entre outros sintomas, indicam a necessidade de avaliação médica e, quando indicado, a realização da colonoscopia.

Também é importante alertar que os pacientes com histórico familiar de câncer colorretal, assim como com histórico pessoal de câncer de ovário, útero ou mama e aqueles portadores de doenças inflamatórias intestinais devem realizar colonoscopia mais precocemente.

Modificações de dieta e estilo de vida também podem prevenir o surgimento do câncer de intestino em pessoas predispostas, tais como: evitar o consumo de carne vermelha e gordura animal, adotar uma dieta rica em fibras, vegetais e frutas, praticar exercícios físicos e parar de fumar.

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